terça-feira, março 10, 2009

Caderno Mágico

Ninguém me diz quem devo ser
O que dizer, o que pensar, aonde estar
Minha voz vai será ouvida, por discordar
Da tola idéia que num mundo tão concreto,
Não há mais por que sonhar...

Abro o meu caderno, prancheta, prancha
Mergulho num mar de muitas ondas,
Corto as amarras, as correntes e me lanço na atmosfera
Com asas tênues, virtuais

Tapete voador, vara de condão, poço dos desejos,
Lâmpada que ilumina toda a cor
Gênio que envia meu semblante,
Para falar com meu amigo, minha mãe, com meu amor

Espelho maravilhoso traz histórias
Busca verdades, fatos, gente.
Encontra toda e qualquer coisa
No éter vivo e presente

Plataforma onde crio novas formas
Plasma plástico, leve e limpo,
Tela encantada mostra,
Passado e futuro
Apresenta a rede fluida dos laços e símbolos
Onde vivo e compartilho o presente.

A petabits por segundo por gigaflops de saltos quânticos
Canto otimismo e verdade.
Em hiper paginas com multilinks
Digito nas runas e nos búzios do meu futuro
As bênçãos de um bom augúrio.

Da sacada do meu portal que viaja
Decreto e conspiro com o bem
Mágico tapete onde tramo e tramito
Livre de grilhões, enlaçado com a vida
Os cantos e vozes do meu tempo, ouço
E regendo minha orquestra

FELIZ,
Conectado com o mundo
Vou Inventando nova vida
Pois da estratosfera, vejo
cheio de esperança e entusiasmo
O Cosmos e a Azul Esfera.

Com meu caderno mágico
Minha voz atravessa o velho muro
E eu posso correr, surfar, e Gritar!
O futuro é enorme, promissor, seguro
E esse lindo planeta é nosso lar!